AONDE A RAZÃO TE NÃO RESOLVE
Sinto-te
Aonde a razão te não resolve
E o silêncio te desenrola
As infinitas páginas
De um tempo universal
Vejo-te
Como se não fosses
Ou fosses
Mas, não sabendo,
Te limitasses a estar
Oiço-te
Como se a tua essência fosse o som
E som
Fosse tudo o que tu és
Se te não sentisse,
Se te não visse,
Se em vez de te ouvir
O silêncio
Te pintasse de tons invisíveis
E a razão te explicasse
Se não estivesses mesmo…
De onde me viriam estas minhas palavras?
Maria João Brito de Sousa – 27.08.2010 – 00.14h