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PARADOXO

Quarta-feira, 06.08.14

 



No geométrico azul do teu olhar
bebi,
no aço frio da tua ausência,
uma absurda certeza de te amar
em tragos da mais pura transparência

e tu,

que em mim cumpriste a divindade
no ritual dos corpos partilhados, 
fazendo-me florir, frutificar,
és cego, surdo e mudo
à minha essência.

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 1999

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publicado por Maria João Brito de Sousa às 17:37








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