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PERCURSO

Quinta-feira, 14.01.16

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Venho de um mar mais distante

Do que as águas primitivas

Sou a memória do tempo

Que eoa nas catedrais

Das grutas intemporais

E das fusões permissivas

 

Vivi mil milhões de vidas

Morri outras tantas mortes

De tanto deitar as sortes

Cresceram-me asas por dentro

 

Que, por fora, sou segredo

Sou Anjo cristalizado

Na liquidez do futuro

(antes que ele seja passado)

 

Às vezes sou azarado,

Outras tantas tenho sorte

Sou

Do nascimento à morte

O perdido e o encontrado.

 

 

Maria João Brito de Sousa   (2008)

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publicado por Maria João Brito de Sousa às 17:41








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