PARA TE AMAR, POEMA...
- Nenhuma montanha
será demasiado alta
para te amar, poema,
para te amar, tão só…
e decido-me a deixá-lo tombar…
Na queda se confundem
flor e pássaro,
tempo e modo,
metáfora e urgência real de não chegar ao fim
Porém,
tudo não dura mais do que a palavra
que,
num súbito recuo,
decido não deixar cair…
Salvo “in extremis”,
no segundo imediatamente anterior
ao impacto derradeiro,
devolvo-o às asas a que sempre pertenceu
e enfrento,
mais só do que nunca
porque consciente e lúcida,
o maior de todos os riscos
no suave declive das banalidades…
É tempo de dormir.
Amanhã será um novo dia
para te amar, poema, para te amar, tão só…
Maria João Brito de Sousa – Poema manuscrito a 24.12.2012 – 02.00h
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26 comentários
De jabeiteslp a 27.12.2012 às 14:13

De Maria João Brito de Sousa a 27.12.2012 às 14:17


De jabeiteslp a 27.12.2012 às 16:28
e a bom Preço...

feliz tarde Mj
De Maria João Brito de Sousa a 27.12.2012 às 16:49

E o pior é que as outras dorezinhas do costume também estão meias "assanhadas"...

Feliz tarde, Anjo!
