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HORAS ANTIGAS

Sexta-feira, 31.07.09

 

 

 

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Sobravam-lhe as horas

Noprolongamento do reflexo

Em indesmentível declínio.

 

 

Ali, onde os espelhos

Nasciam dos vidros das montras

E das poças de água nas calçadas

Descalças de sonhos,

Sobravam-lhe luas e amantes

Nos ambíguos desamores

De cada fim de tarde.

 

Amanhã seria tempo

De sobrarem mais rugas de expressão

Na expressão de todas as horas.

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - Julho, 2009

 

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publicado por Maria João Brito de Sousa às 11:54


14 comentários

De Fisga a 04.08.2009 às 10:24

Olha amiga, tu sabes que não podes ir ainda. Pois tens muito que fazer por cá. Espero que me oiças e sigas o meu apelo, tu fazes cá muita falta e tu sabes que é verdade. Abraço. Eduardo.

De Maria João Brito de Sousa a 04.08.2009 às 16:08

:) Que o diga o meu pequeno Pepe! Se eu lhe faltasse não teria quem o salvasse... :) Agora a sério, amigo, ele ainda é tão pequenino... espero bem que se aguente até estar em condições de voar para a sua liberdade. Em duas semanas penso que estará suficientemente autónomo para que eu o possa soltar. Deus queira que sim!
Um grande abraço!

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