A PASSAGEM DE NÍVEL
A menina de vestido azul Avança dois passos à minha frente. O horizonte termina na linha do comboio Que descortino subitamente. A luz vermelha acende no preciso momento Em que a menina de azul Pisa o primeiro carril. Grito, aceno, alerto, Mas ela não me ouve. O comboio passa e a menina permanece Apesar dele, dos acenos e dos gritos. Apesar da luz vermelha… Sou eu quem não está lá, Naquela inexistente passagem de nível Onde acaba a linha do horizonte.
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8 comentários
De Pedro Tortuga a 05.01.2010 às 22:47
De Maria João Brito de Sousa a 06.01.2010 às 12:37
Abraço grande!
De Pedro Tortuga a 07.01.2010 às 20:17
Quanto à intersubjectividade como porta para a escrita nunca tinha sido assaltado por tal, pelo menos na sua forma mais lata. Abre muitas portas.
Sempre um prazer partilhar impressões.
Abraço.
De Maria João Brito de Sousa a 08.01.2010 às 10:56
Obrigada e abraço!
De Fisga a 09.01.2010 às 16:55

De Maria João Brito de Sousa a 11.01.2010 às 13:50
Abraço grande!
De Fisga a 12.01.2010 às 19:34



De Maria João Brito de Sousa a 13.01.2010 às 12:29
Um grande abraço!
