PARADOXO
No geométrico azul do teu olhar
bebi,
no aço frio da tua ausência,
uma absurda certeza de te amar
em tragos da mais pura transparência
e tu,
que em mim cumpriste a divindade
no ritual dos corpos partilhados,
fazendo-me florir, frutificar,
és cego, surdo e mudo
à minha essência.
Maria João Brito de Sousa - 1999
Autoria e outros dados (tags, etc)
25 comentários
De poetazarolho a 06.08.2014 às 21:38
De Maria João Brito de Sousa a 07.08.2014 às 11:09
De poetazarolho a 12.10.2014 às 18:52
Sociedade luxo e lixo
Sociedade tudo e nada
Vale mais um capricho
Que a vida desgraçada
Do ser que foi arrastado
Levado pela enxorrada
O ter é vangloriado
Dignidade é acossada
Qualquer ser é ignorado
O ter seca à sua volta
Matando a humanidade
Tudo está condicionado
Sobra apenas a revolta
Transformada em ansiedade.
Cara Maria João publiquei aqui porque não consigo aceder aos outros blogs !?!?
De Maria João Brito de Sousa a 12.10.2014 às 21:58
Pode ser que seja passageiro. Uma qualquer indisponibilidade temporária cuja origem me transcende completamente... vou responder aqui mesmo, também eu
Consumismo oportunista
E outros defeitos que tais,
São "a morte do artista"
Mas vão enchendo os jornais...
Se esta vida é palco e pista
Da ambição dos mais banais,
Há-de haver quem não desista
De aprender, de saber mais,
De informar-se e de afirmar
Que a vida, afinal, valeu
Esse esforço de a moldar,
Que ainda não se perdeu
O "sabor" de nela andar,
Nem o sonho "arrefeceu"...
Maria João
Cá vai com o abraço do costume! Depois diga-me se os outros blogs já e decidiram a ficar acessíveis, está bem?
De Maria João Brito de Sousa a 12.10.2014 às 22:38
Tudo o que me aparece neste endereço - o meu endereço! - é uma homepage da Neoworx...
De poetazarolho a 12.10.2014 às 22:53
De Maria João Brito de Sousa a 12.10.2014 às 23:39
Estou mesmo aflita, acredite!
De poetazarolho a 12.10.2014 às 22:56
asmontanhasqueosratosvaoparindo
http://asmontanhasqueosratosvaopari
acontece precisamente o mesmo, a única porta de entrada que descobri foi o liberdades poéticas.
De Maria João Brito de Sousa a 12.10.2014 às 23:07
Como já fiquei sem o Pekenasutopias, na Blogspot, receio muito que me aconteça o mesmo a estes...
De poetazarolho a 12.10.2014 às 23:12
De Maria João Brito de Sousa a 13.10.2014 às 12:23
Vou agora ver o Chá!
De poetazarolho a 13.10.2014 às 23:33
Espíritos que fluem no ar
A vós eu me juntarei
E será p'ra não voltar
Pois espírito então serei
Será a vez de descolar
Utilizando a vossa lei
Terei aprendido a voar
Desse facto desfrutarei
Entretanto vou abrindo
As minhas penas ao vento
Para o vento me ensinar
Minhas asas vão fluindo
Controlo seu movimento
P'ra quando esse dia chegar.
Tenho que continuar a visitar este blog, pois nos outros 2 acontece-me exactamente o mesmo do que ontem, apesar da ajuda que o sapo lhe deu.
De Maria João Brito de Sousa a 14.10.2014 às 00:03
De Maria João Brito de Sousa a 14.10.2014 às 00:29
Dei impulso aos meus neurónios
E penso ter conseguido
Deitar fora os tais "demónios"
Do "percurso proibido"...
Foram-me "ao ar" dois axónios
E ficou comprometido
O trabalhinho dos nónios
Que já estava empreendido,
Mas... penso estar funcionante
E pronto a ser visitado
O lugar que vi distante
Neste blog atribulado,
Há tanto tempo habitante
Deste espaço... ou deste lado
M. João
Ai, Poeta! A seguir vou já tentar retirar o contador deste Liberdades, não vão os algoritmos tecê-las Obrigada e um abraço grande!!!
De poetazarolho a 14.10.2014 às 22:17
De Maria João Brito de Sousa a 14.10.2014 às 22:26
Não me diga! Estava agora a ouvir o rádio quando vi esta mensagem no correio e vim ver... acho que retirei coisas demais vou ver se me entendo com aquilo...
De Maria João Brito de Sousa a 14.10.2014 às 22:34
De Maria João Brito de Sousa a 14.10.2014 às 22:47
De poetazarolho a 14.10.2014 às 22:18
De Maria João Brito de Sousa a 14.10.2014 às 22:58
De Maria João Brito de Sousa a 14.10.2014 às 00:37
De melguinha2 a 20.05.2015 às 19:04
De Maria João Brito de Sousa a 20.05.2015 às 21:37
A propósito, não acredites quando - e se... - te disserem que o principal propósito da poesia são a comoção e o choro fácil. Palpita-me que já o tenham feito...